Capítulo 11
Eu ainda estava na mira daquele olhar negro e intenso. Eu não sabia dizer se o comandante John Chase conseguia ver em meus olhos, na meia luz do quarto, o horror e a vergonha que agora povoava meus pensamentos e coração, e se ele sabia, o que isso causava nele?

Ele respirou fundo.

— Não sabe o que dizer, princesa? — perguntou Chase.

Eu suspirei diante do inevitável.

— Como posso olhar em seus olhos sem ver o sangue que derramou?

— E por quem eu derramei esse sangue? — perguntou o comandante.

Sua pergunta era completamente injusta, não pedi para que ninguém lutasse pela minha mão.

— Como ousa tentar colocar esse sangue em minhas mãos? O senhor matou por poder! — esbravejei para ele.

De súbito, suas mãos me empurraram de costas para a cama, seu peso me esmagou sobre ela, eu arfei tentando respirar, mas então sua boca reivindicou a minha novamente. Desta vez com mais agressividade, suas mãos foram para dentro do meu vestido e isso arrancou um grito horrorizado meu, ele faria aquilo mesmo?
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