Capítulo 49
Abro os olhos e me vejo na sala de estar, com as mãos amarradas ao encosto de uma cadeira.

"Ahh, você está acordada. Eu estava me perguntando quanto tempo você levaria para acordar, afinal, prefiro ter minhas vítimas conscientes quando as mato", a voz do homem me causa arrepios na espinha.

Ele surge e eu o vejo. Pelo menos partes dele, já que ele estava com o rosto coberto. Ele era um homem grande e corpulento. Seus braços, por si só, pareciam capazes de esmagar a cabeça de uma pessoa. Ele gritava perigo e não porque eu fosse sua vítima no momento. Havia algo de ameaçador nele.

Ele se senta à minha frente, com uma taça de vinho na mão. Minha taça e meu vinho. Ele parecia tão confortável, como se esta fosse sua casa.

Tento me soltar, mas as cordas estão apertadas.

"Você pode tentar o quanto quiser, mas não vai escapar de mim desta vez", ele ri. "Você já me causou problemas suficientes e eu não gosto de problemas."

"Quem é você e o que quer de mim?" Eu lhe pergunto.

Talvez se eu consegui
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