- Sim. - Bruno disse em voz baixinha.Aurora se aproximou, ela estava segurando um pequeno saco plástico transparente.- Comprei um mousse de maracujá, você quer comê-lo?Bruno a encarou com um rosto sombrio, ela apenas sabia comer no banquete, ainda não tinha comido o suficiente?Que gulosa!- O mousse de maracujá é azedo e doce, e quanto mais você come, melhor fica. O meu homem favorito adora isso.Aurora se sentou ao lado de Bruno e abriu a sacola, o cheiro de mousse de maracujá tomando conta do ar. Bruno se moveu para o lado, tentando se afastar dela, pois não gostava do cheiro de maracujá.- Seu homem favorito?- Meu cantor favorito .Bruno revirou os olhos.- Você quer experimentar um pedaço? É bem gostoso. Tem realmente um gosto bom, eu adoro.- Eu não quero, você mesma pode comê-lo. Além disso, pode comê-lo na varanda lá fora? Não posso sentir esse cheiro.Aurora olhou para ele e viu que parecia estar prestes a vomitar, então carregou o mousse para longe, murmurando em seu cora
- Não estive na livraria esta noite, minha amiga quis participar de um banquete e me pediu para acompanhá-la. A propósito, Bruno, me permite perguntar uma coisa? Não sei se é conveniente para você responder.Aurora se sentou em frente a Bruno, olhavam com seus olhos grandes e bonitos para o homem. Ele era indiferente, sempre frio, e sua atitude em relação a ela não era muito boa, ela sabia disso. Ele havia construído uma linha de defesa em seu coração, não contra os outros, mas exclusivamente contra ela.Mas ele era realmente bonito, era uma visão brilhante e agradável ao ver o rosto dele.- O banquete foi realizado no Hotel International da Cidade G, ouvi dizer que esse hotel é propriedade da família mais rica da cidade, e o filho mais velho da família mais rica esteve lá esta noite. Também ouvi que seu sobrenome é Alves, então você, Bruno, tem algo a ver com a família desse homem?Bruno a olhou com calma, dizendo friamente:– Claro que não.Aurora suspirou aliviada e riu, dizendo:-
- No fim de semana, depois de conhecer seus pais, farei uma viagem de volta ao campo e cortarei dois bambus para colocar na varanda como varal de roupa.Bruno disse com indiferença:- Não precisa, vou pedir para alguém vir amanhã e instalar o varal.Como a nora da família Alves, como ela ousava pensar em ir até o campo para cortar dois bambus e puxá-los de volta, apenas para servir de varal de roupas?- Tudo bem, então obrigada.- Esta também é a minha casa.Aurora não disse nada e carregou suas roupas em direção ao seu quarto, empurrando a porta e dizendo para Bruno:- Se você quiser, depois de tomar um banho, pode me dar suas roupas, e eu as lavo para você.- Não, obrigado, amanhã mandarei trazerem duas máquinas de lavar, instalá-las nos banheiros dos dois quartos, será mais conveniente.- Tudo bem, me diga quanto você gastou com as máquinas e eu pagarei a metade.Ele já havia lhe dado um cartão bancário, dizendo que era dinheiro para despesas da casa. Ela naturalmente não poderia de
- Vamos. - Bruno se aproximou e disse levemente.Aurora o seguiu.O casal caminhou junto, mas não conversou. Aurora queria falar algo, mas ao ver sua expressão séria e fria, com aquele rosto bonito, mas sempre tenso e indiferente, ela perdeu o interesse em conversar com ele.Um homem como ele deveria ser um professor, tão sério que com certeza seria capaz de acalmar uma classe de crianças.Depois de um tempo, quando chegaram à floricultura ao lado do mercado, Aurora orientou Bruno a estacionar em espaço aberto. Depois de sair do carro, ela disse:- Vamos tomar café da manhã primeiro.Bruno não disse nada e a seguiu em silêncio.Ele não estava acostumado a fazer compras no mercado, era sua primeira vez, mas cooperou com Aurora e não deixou que ela percebesse que ele estava desconfortável.Na cafetaria, pediram dois croissants e dois copos de café. Aurora acrescentou um omelete, porque ela comia muito e um croissant não era suficiente.Bruno comia muito devagar, Aurora achava que ele com
Bruno a observou escolher e barganhar com o dono da floricultura, conseguindo comprar um vaso de flores de 50 reais por 25 reais, mas também fez o dono sentir que se não for vendido a ela não poderá ser vendido. Bruno tinha um olhar divertido no rosto.Quando comprava coisas, ele nunca olhava o preço e nunca barganhava. Ele não esperava que a esposa dele fosse uma garota que sabia barganhar tão bem. Ao ver a expressão dura do florista, como se ele tivesse perdido muito, Bruno teve vontade de rir.Depois de pagar o dinheiro, Aurora começou a carregar seus vasos de flores, levando vaso por vaso até o carro de Bruno.No início, ele ficou parado observando, mas depois sentiu que não era gentil um homem deixar uma garota carregar flores sozinha, então ajudou Aurora a carregar as flores até seu carro, que já estava com o porta-malas lotado.Ainda bem que o dono lhes deu um pouco de papelão para espalhar nos assentos, para não sujar o banco do carro.- Você precisa comprar mais alguma coisa?
Aurora percebeu que um colarinho-branco como ele ainda era um pouco privilegiado.Ela pegou o cartão do banco e o entregou a Bruno, pedindo-lhe:- Você tem que barganhar com o dono da floricultura, metade do preço é mais ou menos o suficiente.Bruno devolveu o cartão e disse:- Eu ainda tenho dinheiro aqui.Aurora o olhou duas vezes, então não insistiu com ele.Ela tinha que ir à casa da irmã, então depois de avisar a Bruno mais uma vez para barganhar ao comprar as flores, pegou a chave da bicicleta elétrica e saiu correndo.O que ela não sabia era que, depois de sair, Bruno filmou um pequeno vídeo da varanda com seu celular e o enviou para Mário, o administrador do jardim da família Alves.O Mário ligou rapidamente.- Olá, Sr. Alves.- Mário, assistiu ao vídeo? Para transformar essa varanda em um pequeno jardim, de quantos vasos de flores você precisa? Escolha algumas flores baratas no nosso jardim, as que são fáceis de florescer, com flores grandes e pétalas complicadas, e mande para
- Não custa muito comprar um café da manhã. Mana, eu sei bem o que estou fazendo.A renda de Aurora não era baixa, ela ajudaria sua irmã um pouco, mas não investiria toda sua renda, ela ainda queria comprar uma casa.- Michel já comeu? - Aurora perguntou enquanto tocava a testa de Michel com sua mão, sua temperatura corporal estava normal.- Ele tomou leite em pó, também cozinhei sopa de legumes para ele.Madalena cuidava de seu filho com muito carinho.- Irmã, Bruno estará de volta em alguns dias, e os pais dele virão este sábado, então você e cunhado também precisam vir ao Condomínio Rosa nesse dia para conhecê-los. Diga isso ao seu cunhado.Ao ouvir isso, Madalena disse com alegria:- O cunhado voltou de sua viagem de negócios?- Ele disse que estaria em casa na sexta-feira à noite.- OK, vou falar com Daulo.Quando Aurora se casou de repente, Madalena soube exatamente o que estava acontecendo. Ela sabia que sua irmã mais nova ainda estava mentindo sobre o motivo de seu casamento. E
- Vi que você estava gastando dinheiro na loja de roupas, você comprou roupas? E comprou roupas tão caras! Gastou mais de 1500 reais de uma vez, não consegue economizar seu dinheiro? Acha que é fácil para mim, ganhar dinheiro? - Daulo reclamava sem parar. - Eu ainda tenho que pagar o empréstimo da casa e de carro, pagar as despesas diárias dos meus pais, Michel também precisa de leite em pó, fraldas e etc... Tudo isso custa dinheiro! Você não ganha dinheiro, depende apenas de mim, por que ainda não economiza um pouco e pensa mais em mim?Madalena esperou que o marido terminasse sua acusação antes de se explicar:- Aurora disse que seu marido voltaria na sexta-feira e que os familiares das duas famílias se reuniriam no sábado para se encontrarem e fazerem uma refeição. Eu sou a irmã dela, e para ter uma boa impressão diante de seus sogros, tive que comprar duas novas roupas, pois minhas roupas velhas não servem mais. Também comprei um terno e uma gravata novos para você. Daulo, não vamo