Capítulo 122
Após dizer isso, lançou um olhar para Clara, no meio da multidão.

Ela estava ali, pálida.

Luiza sabia que isso tinha relação direta com ela.

A verdade era que Clara jamais vestiria algo que Luiza tivesse desenhado; encomendar roupas do estúdio foi uma armadilha desde o início.

Mas a inteligência de Clara residia em sempre fazer com que outros agissem por ela, se mantendo escondida por trás, sem ser afetada pelas consequências.

Naquele momento, ainda poderia sair ilesa, mas Bruna, não.

Sua face foi ficando cada vez mais pálida ao sentir os olhares de surpresa e choque ao seu redor, se sentindo completamente desonrada.

Furiosa, sua primeira reação foi tentar bater em Luiza.

Então, um vaso de cacto voou pelo ar, atingindo ela bem na testa, com os espinhos se cravando em sua pele, sangue escorrendo.

Bruna soltou um grito e, ao se virar, viu uma mão bem definida.

Era a mão de Miguel.

O vaso de cacto era algo que ele havia pegado casualmente no corredor.

Ao ver o olhar indiferente de Miguel,
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