Na meia noite, Luiza começou a sentir febre. Miguel chamou um médico. O médico informou que já haviam administrado antipiréticos e que não poderiam dar mais por algumas horas, então teriam que recorrer à redução física da temperatura. Miguel olhou para Luiza, cujas bochechas estavam vermelhas de febre e que murmurava constantemente, e tirou o casaco, arregaçou as mangas e trouxe uma bacia com água morna para fazer a redução física da temperatura.- Papai...Ela tremulava os cílios, murmurando suavemente. Miguel se aproximou para ouvir. Luiza estava delirando devido à febre, murmurando: - Papai... Não se preocupe, logo sairei para te encontrar...Miguel ouviu suas palavras e não sabia o que pensar, seus olhos se tornaram ainda mais profundos.- Tão frio... De repente, ela se abraçou, tremendo. Ela realmente estava com muito frio, se sentia como se estivesse mergulhada em água gelada até os ossos. Ela queria se encolher completamente. Miguel a abraçou, como se quisesse dar calo
Luiza gaguejou:- É que... Foi por causa da febre...- Ficar delirando de febre te dá o direito de agir de maneira desonesta?Luiza não soube responder e, no segundo seguinte, foi beijada novamente por ele. Ele mordeu levemente seus lábios, respirando fundo, disse: - Você me deixou tão desconfortável, você precisa me compensar...Luiza estava ficando sem ar devido aos beijos, sua cabeça estava tonta, e ela seguiu o que ele disse, perguntando com uma voz trêmula: - Como eu posso te compensar?- Venha cá, me abrace.Ele a puxou para perto, deixando suas costas encostadas em seu peito, e então suas mãos se infiltraram por baixo de suas roupas, acariciando.Luiza estava com a respiração instável, e com a voz trêmula, disse: - Ainda estou com febre...- Apenas me deixe tocar um pouco.Ela estava muito fraca agora, ele não faria nada com ela, mas ele precisava de algum alívio. Através do tecido, ele tocou em suas pernas... Luiza ficou vermelha de vergonha e não se atreveu a se mover.-
Ao ouvir isso, Miguel resmungou friamente:- Eu já disse, os caçadores só deixam iscas tentadoras para atrair suas presas.- Parece que o Theo não é uma boa pessoa. - Yago comentou.- Apenas aquela mulher tola acreditaria nele.Miguel acrescentou com arrogância.Yago coçou o queixo, pensativo. - Então, você vai a ajudar a resolver esse problema?- Eu vou esperar ela pedir ajuda. - Miguel respondeu com altivez.Após verificar Helena, Miguel partiu para a empresa. À tarde.Fabiano veio visitar Luiza. Ele era alto, de pele clara e parecia ter saído de um personagem de desenho animado, com traços faciais bonitos e bem definidos, cheios de jovialidade.- Por que você veio?Luiza ficou um pouco surpresa ao ver ele com um buquê de crisântemos.Esse comportamento estranho de Fabiano deixou Luiza desconfortável.- Eu vim te ver. - Ele balançou o buquê na mão. - Isso é para você. Onde está o vaso?Luiza ficou sem palavras: - Crisântemos brancos são usados em funerais.Fabiano ficou constrang
- O bebê em seu ventre não é do Sr. Miguel.Marcelo olhou para a barriga dela e sorriu maliciosamente.Clara mudou ligeiramente a expressão facial. - Não fale besteiras.- Eu ouvi tudo. Sua mãe disse pessoalmente que você teve um namorado no exterior e o bebê em seu ventre é de outro homem. O Sr. Miguel é apenas um otário que caiu nessa.Marcelo se aproximou dela passo a passo.Ao ouvir isso, Luiza sentiu uma sensação estranha. Será que o que o Sr. Souza disse era verdade? O bebê na barriga de Clara não era de Miguel? Ela rapidamente se escondeu e pegou o celular para gravar a conversa deles. O rosto de Clara ficou cada vez mais frio. - Por que minha mãe diria essas coisas para você? Você é o amante dela?Marcelo, com sua aparência semelhante a Fabiano, provavelmente era o amante de Laura. Ela sempre soube que Laura tinha muitos amantes.Marcelo coçou o queixo. - Sim, mas eu já estou cansado dela. Ela já está velha demais para brincar de jogos na cama. É repugnante. Você é muito
Luiza sentia seu coração batendo forte, justo quando Marcelo estava prestes a ver, ela avistou o prédio do hospital ao lado. Sem hesitar, ela correu para dentro, segurando o celular enquanto subia as escadas. Ela correu escada acima à velocidade máxima de sua vida, então encontrou o elevador, não se atrevendo a parar por um instante, apertou o botão e entrou correndo. O tempo passava segundo a segundo. Só quando o elevador parou no 16º andar da ala de internação, ela ficou calma e saiu correndo. No entanto, mal saiu do elevador, esbarrou em uma figura, pensando que fosse Marcelo, levantou a mão para bater, assustada:- Saia!- O que está fazendo?A voz de Miguel vinha de cima.Luiza ficou perplexa e olhou para cima:- Miguel?- Onde você estava? - Miguel a abraçou, seu braço era forte e musculoso. - Por que está tão nervosa, aconteceu alguma coisa?- Algo bem importante.Luiza olhou para trás na direção do elevador, vendo que Clara não estava vindo, ela segurou a mão de Miguel e f
- Sim. - Disse Miguel com voz grave. Como isso poderia estar acontecendo? Luiza se sentiu tonta e atordoada. Marcelo e Clara estavam juntos, certo?- Agora vou a resgatar, você volte para o quarto e descanse. - Disse Miguel, pronto para sair.Luiza, não sabendo de onde veio sua coragem, segurou seus dedos e disse: - Eu vou com você.Ela queria ver a situação com os próprios olhos.- Você ainda está doente...- Eu vou! Ela gritou com raiva.Miguel suspirou e segurou sua mão delicadamente. - Fique perto de mim quando sairmos, não ande por aí.Luiza não respondeu, apenas seguiu seus passos até o carro. No caminho, Miguel chamou a polícia e mobilizou várias pessoas, todas indo para o local onde Clara estava sendo mantida refém. Enquanto organizava tudo, seu rosto estava calmo, quase sem mostrar emoção, mas Luiza sabia que ele estava tenso. Quando ele ficava tenso, seus olhos ficavam gélidos e assustadores.Do outro lado, Clara estava amarrada num porão subterrâneo. Na verdade, ela
Todos procuraram pela Clara no armazém de três andares, mas não a encontraram. Finalmente, um dos seguranças encontrou uma tampa de poço e comunicou Miguel pelo rádio: - Sr. Miguel, encontramos uma tampa de poço aqui. Não sabemos se a Sra. Clara está escondida aqui.Ao ouvir isso, Miguel se aproximou e ordenou que abrissem a tampa do poço, de onde saía um pouco de luz. Ele fez um gesto e alguns seguranças desceram as escadas. Clara estava desmaiada no porão, e Marcelo estava desaparecido.- Sr. Miguel, a Sra. Clara está aqui, mas o Marcelo não está.O segurança gritou lá embaixo.Miguel olhou para Luiza e disse: - Vou descer para ver, você fique aqui em cima.- Entendi. - Luiza assentiu.Miguel chamou alguns seguranças para ficarem de guarda ao redor de Luiza e então desceu para o porão para encontrar Clara. Clara estava desacordada, com o rosto sujo.Miguel ficou preocupado com o estado dela e deu uma tapinha em seu rosto sujo. - Clara, Clara...Clara abriu os olhos timidamente
Luiza retornou ao quarto e se encolheu na cama. Ela cogitou que, ao desvendar o segredo, Miguel poderia não amar mais a Clara. Porém, para sua surpresa, quando Clara estava em perigo, Miguel demonstrou mais preocupação do que qualquer outra pessoa. Luiza se sentiu completamente desapontada. Seu celular tocou novamente e ao ver que era Marina ligando, ela atendeu.- Alô, Mari.- Lulu, por que não atendeu quando te liguei? Estou de volta em Valenciana do Rio. Em qual hospital você está? Vou até aí te ver.Marina ficou sabendo da situação do estúdio assim que chegou e voltou correndo de fora da cidade. Meia hora depois.Marina chegou ao hospital e Luiza a abraçou.- O que houve, Lulu? O que aconteceu? - Perguntou Marina, preocupada.Luiza não queria falar sobre Miguel, então disse suavemente: - Mari, desculpa, coloquei o estúdio em crise...- Lulu, eu sei que não é culpa sua. Aquela pessoa má, Ana, roubou os projetos. Não se culpe. Vamos pensar em como resolver isso. - Marina a cons