Capítulo 278
- Não consigo mesmo beber isso, é como sangue.

A cor também era como sangue, muito repugnante.

Miguel disse com voz séria:

- Se não beber, vai continuar tonta todos os dias. Você sabe quantos litros de sangue perdeu no acidente? Quase dois litros, por isso que ficou em choque e desmaiou por três dias.

Luiza franziu o cenho.

- Mas é que realmente não consigo beber.

- Mesmo assim, tem que beber.

Ele a obrigou a beber.

Luiza não teve escolha a não ser engolir com dificuldade. Depois de beber, sua garganta ficou especialmente irritada, e ela estendeu a mão em busca de água.

Miguel levou o copo até seus lábios, a alimentando com alguns goles, depois a abraçou ternamente e a fez arrotar.

Luiza ficou em seus braços, sentindo um amargor inexplicável no nariz.

Seu comportamento era bastante gentil.

Mas em sua mente, só havia as coisas entre ele e seu pai. Por que ele mandou seu pai para a prisão? Qual era o rancor entre eles?

Luiza já tinha tentado o sondar durante o jantar, mas Miguel n
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