Luiza ficou surpresa.- Presidente Pires, como você veio?- Queria dar uma olhada no ambiente do estúdio de vocês e aproveitar para ver sua mão. O olhar de Theo pousou em sua mão esquerda. - Ainda dói hoje?- Não dói mais.Ela tinha batido a mão recentemente, mas agora já não doía.- Eu trouxe uma pomada estrangeira para você, é muito eficaz para reduzir o inchaço e a contusão. ExperimenteTheo tirou um tubo de pomada e entregou a ela.- Obrigada.Luiza pegou.Bruna ficou perplexa. Theo era a pessoa por quem ela tinha interesse, mas ele sempre a tratava com indiferença. Como ele podia ser tão gentil com Luiza? Além disso, ele estava fazendo isso na frente do primo Miguel. Não temia que o primo ficasse chateado?- Clara, o que está acontecendo?Não só Luiza estava calma, mas também Miguel e Clara, todos pareciam bastante normais. Bruna sentia que o mundo estava virando de cabeça para baixo.Clara falou suavemente.- Você não sabia? Ontem Theo e Luiza tiveram um encontro às cegas, am
- Luiza, obrigada.Clara quebrou o silêncio.- Por nada. Luiza se aproximou, pegou a fita métrica e recomeçou a medir a barra do vestido para Clara.- Parece que você e Theozinho estão indo muito bem, não é? - Clara sorriu.Luiza ficou tensa.Essa informação foi passada pela sua sogra para Clara.Isso significava que a sogra já considerava Clara como a futura nora dela.- Sim. - Luiza não disse mais nada. - Srta. Clara, tem certeza de que quer ajustar a barra do vestido abaixo dos joelhos?- Sim. Clara olhou para Miguel.Miguel não disse nada, seu olhar fixava em Luiza. Seu rosto sem expressão transmitia uma sensação de opressão.Luiza se levantou, sentiu o olhar dele e olhou para ele.Os dois se encararam.De repente, o ambiente ficou silencioso.Clara estava no meio dos dois, sentindo seu coração apertar, ela quebrou o silêncio: - Luiza, só ajuste a barra do vestido, não mexa na cintura, estou com medo de engordar até o final do mês, não quero ter problemas para vestir.- Está bem
No estúdio.Luiza levou o bolo para os funcionários comerem e depois foi com Theo para a área de exposição masculina, onde também havia muitos produtos prontos, todos desenhados por Luiza.Theo olhou cada peça, com um olhar apreciativo.- Todos são desenhados por você?- Sim. - Luiza assentiu com um sorriso. - A vestimenta que presidente Pires quer escolher é para a festa de aniversário da Clara?- Como você sabe? - Theo ficou surpreso.- Clara mencionou à tarde, dizendo que a festa de aniversário dela é no final deste mês. - Luiza riu.- Ela encomendou um vestido personalizado com você, você não se sentirá um pouco triste? - Theo assentiu.- Claro que não, ela está me dando negócios, eu não tenho motivo para ficar infeliz. - Luiza continuou sorrindo. - Presidente Pires, o que você acha deste conjunto de vestido?Ela apontou para um conjunto cinza escuro na vitrine.- O que acha?Theo a encarou.- Minha mão está machucada agora, não consigo desenhar, mas essas peças prontas podem ser m
Marina organizou os tecidos e desceu, enquanto os funcionários saboreavam o bolo, dizendo que foi enviado pelo Presidente Pires e que ele era muito bonito!- Qual Presidente Pires?Marina subiu correndo para perguntar a Luiza.- O Presidente Pires do Grupo NAS?- Sim.- Ele veio te visitar? E ainda trouxe um bolo?Luiza tomou um gole de café e respondeu despreocupadamente: - Não, ele veio encomendar um terno sob medida e, por acaso, trouxe um bolo para mim.- Por quê?- Não tem motivo, talvez ele seja uma pessoa generosa? - Luiza sorriu.Marina se sentou, deu uma mordida no bolo e perguntou novamente: - E aquelas duas atrevidas? Foram embora?- Sim, Clara fez um pedido de 680 mil.- Não imaginava que nos dias de hoje as amantes teriam tanta coragem, chegando até mesmo à frente da esposa. - Marina resmungou.- Não se preocupe com elas, o importante é que estou ganhando dinheiro.Luiza segurava dois recibos entre os dedos.- Hoje fechei dois pedidos e lucramos mais de trezentos mil.Os
Luiza olhou surpresa e disse:- Por quê? Você não é extremamente higiênico? Esse bolinho de arroz foi feito por mim, tocado pelas palmas das minhas mãos.Ao dizer isso, ela até abriu as mãos intencionalmente, o provocando.Inesperadamente, Miguel ficou apenas um segundo em choque, depois mastigou o bolinho de arroz, sem expressão, o engolindo.- Está bom.Luiza ficou completamente atônita.Vendo ela perplexa, Miguel sorriu, perguntando de forma indiferente.- Sua mão melhorou? Pode fazer bolinhos de arroz agora?- Eu só a torci um pouco, não quebrei, descanso por um ou dois dias e ficará bem.Luiza ergueu a própria mão, o inchaço já não estava tão sério, ela sentiu que estava quase curada.Miguel mastigou mais um bolinho de arroz e tomou um gole da sopa de carneiro dela.- Ei, não coma toda a minha janta, ainda tem sopa, se quiser, vá pegar, a Lívia fez uma panela grande. - Luiza exclamou.- Vá você pegar para mim.- Isso é impossível. - Luiza recusou.- Então eu vou beber dessa tigela
Luiza ficou surpresa. - É grave?- Já fui ao banheiro duas vezes, o que você acha?Miguel respondeu sombriamente, lançando um olhar sombrio para ela.Luiza mal conseguiu segurar o riso.Ao encontrar o olhar frio e sombrio de Miguel, ela não se atreveu a rir e disse: - Desculpe, vou ajudar você a voltar para o quarto e descansar.Luiza o ajudou a se sentar na cama e foi procurar medicamentos.Encontrando remédio para o estômago, ela preparou um copo de água morna e levou para Miguel.- Aqui está, é um remédio para o estômago, tome.- Ok. Miguel se levantou, pegou a água e engoliu o remédio, depois se recostou no travesseiro.- Como se sente depois de tomar? - Luiza perguntou.- Ainda com dor de estômago.- Talvez precise esperar um pouco.Luiza se sentou na beira da cama, usando um vestido de dormir rosa, cabelos longos caídos nos ombros, parecendo serena e bela.E então, o silêncio se instalou.Agora, estavam frente a frente, sem palavras a dizer.Antes, Luiza costumava inventar tóp
- Não depois, esta noite temos que nos esforçar! - Ordenou Sr. Souza.- Está bem. - Miguel abraçou Luiza, sorrindo. - Vamos começar a trabalhar duro para fazer um bebê esta noite.Luiza foi envolvida por ele, se sentindo extremamente desconfortável, ela apertou discretamente a mão dele, tentando o fazer soltar.Mas ele apertou ainda mais, perguntando ao Sr. Souza: - Vovô, você prefere menino ou menina?- Eu gosto de ambos, contanto que vocês os tenham, eu aceito meninos ou meninas.Sr. Souza viu os dois abraçados e riu alegremente.- Ouviu isso?Miguel se aproximou do ouvido de Luiza, soprando de maneira sugestiva.- Vovô disse que gosta de ambos, meninos e meninas.Luiza ficou tão vermelha que parecia que ia desmaiar.O avô riu alto.- Ter dois seria ótimo.- Está bem, então teremos dois. - Miguel respondeu sorrindo para o avô.Luiza estava completamente chocada.Ter dois?Ele devia estar sonhando!Assim que encerraram a chamada, Luiza tentou se soltar de seus braços, mas ele a abraç
Ao dizer isso, ela pegou sua bagagem e passou por ele, deixando para trás um sutil perfume. Miguel franziu o cenho, se virou, e ela já tinha saído pela porta.Ela realmente mudou. No passado, o olhar dela sempre o seguia. Agora, ela nem o olhava. Miguel semicerrou os olhos.Luiza pegou um táxi até a estação de esqui. Ao descer do carro, viu Theo esperando por ela na entrada. Ele estava usando um conjunto de roupas esportivas brancas, a brisa soprava, fresca e encantadora.- Presidente Pires!Luiza foi sorrindo até ele. Theo a observou silenciosamente. Quando ela se aproximou, ele entregou um grande buquê de margaridas cor de rosa.- Comprei durante o caminho, achei que combinaria contigo.Luiza ficou surpresa, não esperava receber flores um dia. Ela pegou o buquê e o cheirou: - Por que sempre me dão presentes em cor de rosa?Ambos pareciam gostar de presentear com cor de rosa.Theo ponderou por um momento.- Acho que é um instinto, simplesmente sinto que o rosa combina contigo.