Luiza olhou surpresa e disse:- Por quê? Você não é extremamente higiênico? Esse bolinho de arroz foi feito por mim, tocado pelas palmas das minhas mãos.Ao dizer isso, ela até abriu as mãos intencionalmente, o provocando.Inesperadamente, Miguel ficou apenas um segundo em choque, depois mastigou o bolinho de arroz, sem expressão, o engolindo.- Está bom.Luiza ficou completamente atônita.Vendo ela perplexa, Miguel sorriu, perguntando de forma indiferente.- Sua mão melhorou? Pode fazer bolinhos de arroz agora?- Eu só a torci um pouco, não quebrei, descanso por um ou dois dias e ficará bem.Luiza ergueu a própria mão, o inchaço já não estava tão sério, ela sentiu que estava quase curada.Miguel mastigou mais um bolinho de arroz e tomou um gole da sopa de carneiro dela.- Ei, não coma toda a minha janta, ainda tem sopa, se quiser, vá pegar, a Lívia fez uma panela grande. - Luiza exclamou.- Vá você pegar para mim.- Isso é impossível. - Luiza recusou.- Então eu vou beber dessa tigela
Luiza ficou surpresa. - É grave?- Já fui ao banheiro duas vezes, o que você acha?Miguel respondeu sombriamente, lançando um olhar sombrio para ela.Luiza mal conseguiu segurar o riso.Ao encontrar o olhar frio e sombrio de Miguel, ela não se atreveu a rir e disse: - Desculpe, vou ajudar você a voltar para o quarto e descansar.Luiza o ajudou a se sentar na cama e foi procurar medicamentos.Encontrando remédio para o estômago, ela preparou um copo de água morna e levou para Miguel.- Aqui está, é um remédio para o estômago, tome.- Ok. Miguel se levantou, pegou a água e engoliu o remédio, depois se recostou no travesseiro.- Como se sente depois de tomar? - Luiza perguntou.- Ainda com dor de estômago.- Talvez precise esperar um pouco.Luiza se sentou na beira da cama, usando um vestido de dormir rosa, cabelos longos caídos nos ombros, parecendo serena e bela.E então, o silêncio se instalou.Agora, estavam frente a frente, sem palavras a dizer.Antes, Luiza costumava inventar tóp
- Não depois, esta noite temos que nos esforçar! - Ordenou Sr. Souza.- Está bem. - Miguel abraçou Luiza, sorrindo. - Vamos começar a trabalhar duro para fazer um bebê esta noite.Luiza foi envolvida por ele, se sentindo extremamente desconfortável, ela apertou discretamente a mão dele, tentando o fazer soltar.Mas ele apertou ainda mais, perguntando ao Sr. Souza: - Vovô, você prefere menino ou menina?- Eu gosto de ambos, contanto que vocês os tenham, eu aceito meninos ou meninas.Sr. Souza viu os dois abraçados e riu alegremente.- Ouviu isso?Miguel se aproximou do ouvido de Luiza, soprando de maneira sugestiva.- Vovô disse que gosta de ambos, meninos e meninas.Luiza ficou tão vermelha que parecia que ia desmaiar.O avô riu alto.- Ter dois seria ótimo.- Está bem, então teremos dois. - Miguel respondeu sorrindo para o avô.Luiza estava completamente chocada.Ter dois?Ele devia estar sonhando!Assim que encerraram a chamada, Luiza tentou se soltar de seus braços, mas ele a abraç
Ao dizer isso, ela pegou sua bagagem e passou por ele, deixando para trás um sutil perfume. Miguel franziu o cenho, se virou, e ela já tinha saído pela porta.Ela realmente mudou. No passado, o olhar dela sempre o seguia. Agora, ela nem o olhava. Miguel semicerrou os olhos.Luiza pegou um táxi até a estação de esqui. Ao descer do carro, viu Theo esperando por ela na entrada. Ele estava usando um conjunto de roupas esportivas brancas, a brisa soprava, fresca e encantadora.- Presidente Pires!Luiza foi sorrindo até ele. Theo a observou silenciosamente. Quando ela se aproximou, ele entregou um grande buquê de margaridas cor de rosa.- Comprei durante o caminho, achei que combinaria contigo.Luiza ficou surpresa, não esperava receber flores um dia. Ela pegou o buquê e o cheirou: - Por que sempre me dão presentes em cor de rosa?Ambos pareciam gostar de presentear com cor de rosa.Theo ponderou por um momento.- Acho que é um instinto, simplesmente sinto que o rosa combina contigo.
Afinal, sendo amigo de Miguel, ele estava questionando se ela estava traindo. - Mas o Miguel também traiu a Clara, não foi? - Luiza sorriu.- Não é a mesma coisa, eles cresceram juntos desde pequenos, têm um relacionamento diferente.- Então, se o Miguel trai, isso é chamado de relacionamento diferente. Você está sugerindo isso? - Luiza estava quase rindo. - Você não está sendo hipócrita demais?Fabiano a encarou friamente.- De qualquer forma, você não pode trair o Miguel. O Miguel e o Theo são meus amigos, não permitirei que você brinque com eles.Esse cara parecia um pouco cabeça dura? Luiza sentiu que não conseguia argumentar com ele, então disse diretamente: - Então, por que você não conta isso para o Miguel?Fabiano arqueou as sobrancelhas.- Eu vou contar para o Miguel, e ele e o Theo certamente vão fazer um escândalo. Ambos são meus amigos, só posso aconselhar você a parar de fazer confusão.Luiza, resignada, levou a mão à testa. Por que ela não conseguia fazer ele entender?
Miguel olhou naquela direção. Luiza estava usando um traje de esqui rosa-claro, com óculos de neve coloridos, praticando esqui sob a orientação de Theo. Sua expressão não era visível, mas os cantos de seus lábios se curvavam levemente para cima, claramente se divertindo. Miguel desviou o olhar, com uma expressão fria e sombria pairando sobre ele.Luiza estava deliberadamente evitando olhar para Miguel. Ela sabia que ele estava lá e estava atraindo a atenção de todas as garotas no local. No entanto, ela não queria ser controlada por suas emoções. Ela não olhou para ele nem por um instante, se concentrando seriamente em aprender a esquiar com Theo.Ela estava praticando snowboard, parecido com skate, prendendo as fixações e Theo a ajudou a se levantar. No entanto, assim que ela ficou de pé, perdeu o equilíbrio e quase caiu.- Cuidado!Theo segurou a mão dela, a mantendo firme.Os olhos distantes de Miguel claramente se tornaram mais frios. Luiza podia sentir isso, mas se esforçou p
Na pista de esqui.Theo falou gentilmente: - Luiza, ao esquiar, não olhe para baixo, olhe para frente.- Sim!Luiza concordou, virando o olhar para frente, e de repente, seus olhos se encontraram com os de Miguel.Ele estava sentado lá, com um membro da equipe ajoelhado, ajustando seus esquis. Seu rosto estava sombrio, sem expressão. Os olhares deles colidiram. Ele a encarava. Luiza deu um salto, seu coração acelerou, e a velocidade também se descontrolou. Sentiu que estava prestes a cair, assustada a ponto de seus olhos se arregalarem.- Me salve!Ela não pôde deixar de gritar.Theo ao seu lado sorriu levemente, estendendo os braços para a frente, e a envolveu inteiramente em um abraço.Ela quase se jogou sobre ele, se colando completamente a Theo. Ambos recuaram um passo na neve, mas Theo a segurou. Os dois se olharam na neve, formando uma cena tão bonita quanto um drama romântico.- Meu Deus! Isso parece uma cena de um drama romântico.Yago, se sentava ao lado de Miguel, batendo
- Por que você não aconselhava o Miguel com essas palavras antes? Luiza riu, olhando para ele. - Agora, ele já tem um bebê dele lá fora, de que adiante eu contar essas coisas?- Talvez a criança não seja do Miguel? - Yago sugeriu. Embora ele pensasse que a criança não era de Miguel, ele não podia revelar mais sem a explicação de Miguel.Luiza ficou surpresa por um momento, achando isso impossível.- Não é possível. Se a criança realmente não é dele, por que ele se importaria tanto?Era verdade. Isso também intrigava Yago. Miguel valorizava muito a criança no ventre da Clara, mas ele não explicava nada, e ninguém conseguia entender o que ele estava pensando.- Ainda acho que você deveria considerar com mais cuidado. Se você realmente ficar com o Theo, então não haverá retorno para você e o Miguel. - Yago disse.Luiza já não se importava mais, olhando para a prancha de neve aos seus pés, e disse: - Só espero que possamos nos divorciar logo.- Vocês já chegaram ao ponto de se divorcia